A culpa do tempo
O tempo, o ourives do ato
Que molda os detalhes sentidos,
Transforma este reles retrato,
Cordel dos sentimentos perdidos.
Às vezes se destrói as carícias
E até se duvida do amor,
Nos olhos têm apenas malícias,
Recai se entrega ao torpor.
Entalha e deforma contornos
Afeta a essência, perfura.
Espalha pela pele adornos,
Esconde a verdade mais pura.
Areias sempre cobrem as horas,
Os dias sempre passam velozes.
Extensão que desperta auroras
Nos ventos convertem algozes.
Que molda os detalhes sentidos,
Transforma este reles retrato,
Cordel dos sentimentos perdidos.
Às vezes se destrói as carícias
E até se duvida do amor,
Nos olhos têm apenas malícias,
Recai se entrega ao torpor.
Entalha e deforma contornos
Afeta a essência, perfura.
Espalha pela pele adornos,
Esconde a verdade mais pura.
Areias sempre cobrem as horas,
Os dias sempre passam velozes.
Extensão que desperta auroras
Nos ventos convertem algozes.
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