sexta-feira, setembro 04, 2009

Coisas da vida

As coisas de nossas vidas
As vidas em nossas coisas
Gostamos, enfim entrega
Afastamos assim em fuga

A rosa sobre a mesa
Com pétalas moribundas.
Espinhos que ferem almas,
Amargos sabores em mim

Ferida aberta, morta
Contágio da fúnebre dor
A vida em coisas vagas
Em coisas sem própria vida

Ausente o traço, amor
Sentido partido aqui
Perdido, ferido, sofre
A mente sem laços, torpor

As coisas da vida morta
Às coisas pouco importa

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