A névoa
Ante a névoa, silencio
Paralisado, enfim tragado
Pelo escasso laço, o fio
É sempre frágil, abandonado
Quando a alva treva retorna,
Surda a alma que cai em clamor,
Rouba da mente, restos se torna
Tola fonte do fúnebre temor
Sempre tão denso, olhos que cega,
Gesto tenaz que brota o pranto,
Cerca o corpo, força, entrega
Este sentido fere-me tanto
Será a pressa o berço afinal?
Será ambição a causa do mal?
Paralisado, enfim tragado
Pelo escasso laço, o fio
É sempre frágil, abandonado
Quando a alva treva retorna,
Surda a alma que cai em clamor,
Rouba da mente, restos se torna
Tola fonte do fúnebre temor
Sempre tão denso, olhos que cega,
Gesto tenaz que brota o pranto,
Cerca o corpo, força, entrega
Este sentido fere-me tanto
Será a pressa o berço afinal?
Será ambição a causa do mal?
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial