A chegada da cegueira
A luz começou a perder o brilho e a penumbra passou a dominar a paisagem. A visão era cada vez mais turva, sem tanta vivacidade e definição.
Pouco a pouco, a ausência das cores tornou-se regra e a vida rendeu-se à constante escuridão. Não via mais nada, apenas ouvia, sentia e, assim, imaginava a cena, criava o ambiente com os olhos da recordação de quando era vidente.
O sofrimento o consumia, passando a tudo temer. A confiança abalada, não conseguia crer em mais nada. A cegueira parecia ser a extensão da solidão, pois já não era possível ver quem o seu amor destinava.
Com o passar do tempo, os instintos se desenvolveram, ampliando a percepção. Embora possa parecer contraditório, com a chegada da cegueira o sua visão em relação ao mundo foi intensificada, passando a enxergá-lo de verdade, não mais com os olhos de carne, mas com o do coração.
Tudo passou a ser mais belo e sincero, a confiança crescia a cada dia e a fé, tornou-se, quase que totalmente, inabalável.
Assim, chegou à conclusão que sempre foi cego, não da física visão, mas sim dos olhos do coração.
Pouco a pouco, a ausência das cores tornou-se regra e a vida rendeu-se à constante escuridão. Não via mais nada, apenas ouvia, sentia e, assim, imaginava a cena, criava o ambiente com os olhos da recordação de quando era vidente.
O sofrimento o consumia, passando a tudo temer. A confiança abalada, não conseguia crer em mais nada. A cegueira parecia ser a extensão da solidão, pois já não era possível ver quem o seu amor destinava.
Com o passar do tempo, os instintos se desenvolveram, ampliando a percepção. Embora possa parecer contraditório, com a chegada da cegueira o sua visão em relação ao mundo foi intensificada, passando a enxergá-lo de verdade, não mais com os olhos de carne, mas com o do coração.
Tudo passou a ser mais belo e sincero, a confiança crescia a cada dia e a fé, tornou-se, quase que totalmente, inabalável.
Assim, chegou à conclusão que sempre foi cego, não da física visão, mas sim dos olhos do coração.
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