quinta-feira, abril 23, 2009

O sereno

A suave lágrima noturna
Que por onde passa tudo encobre.
Pelo ar dissipa-se, soturna,
Que congela o flagelo pobre.
Trazida pela noite fria,
Gélido pode ser o estado.
Como um ato de magia,
Espalha-se por todo lado.
Da umidade o rebento,
De formato, às vezes, petrificado,
Também chamado, relento.

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