Soneto da solidão
O pesar do abandono
Que rasga o coração.
Do medo o vil adorno
Que para a palpitação.
Olha para qualquer lado
E não encontra ninguém.
Pela dor é amordaçado.
Age com total desdém.
Pelo rancor embriagado.
De companheira a solidão.
Ao sofrimento se entregar.
Pela vida, amargurado,
Segue sem compaixão
E sem entender o amar.
Que rasga o coração.
Do medo o vil adorno
Que para a palpitação.
Olha para qualquer lado
E não encontra ninguém.
Pela dor é amordaçado.
Age com total desdém.
Pelo rancor embriagado.
De companheira a solidão.
Ao sofrimento se entregar.
Pela vida, amargurado,
Segue sem compaixão
E sem entender o amar.
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