quinta-feira, abril 23, 2009

A briga em três atos

I – A ofensa

A atitude que o orgulho dilacera.
A ofensa que domina a mente.
Desperta, então, a adormecida fera,
De ação dura e contundente,
Que a dor nunca tolera.
Que age sem medo, inconseqüente.
Se ao menos esperar
O pacifico solucionar.

II – O ato

Palavras que ferem são vociferadas
Por bocas tinham o beijo como ofício.
As almas aos poucos caem despedaçadas.
Do amor o cruel sacrifício
Pelas posturas que são tomadas
Com o rancor como artifício.
Mortificada é a felicidade,
Sem pudor e com crueldade.

III – A dor

O coração agora partido
Em pranto cai a sofre.
O prazer para longe é banido.
Pelo sofrimento se entorpecer.
Ao inferno particular, conduzidos,
Cada um tragado por seu sofrer.
Sem mais poder gozar
Da alegria do amar.

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