sexta-feira, setembro 11, 2009

O pranto

Quando o sorriso já não cura
Rola o pranto por toda face
Vai deformando esta figura
Que das dores é sutil disfarce

Mancha a pele com este rubor
De uma lágrima tão sofrida
Que inflama a carne, o calor
Que faz toda crença ser traída


Ao cair em tão profundo pranto
O sofrimento domina o ser
Que desfalece em seu espanto
Sem a aurora do vívido crer

Abandona toda esperança
Não vê alvorecer a bonança

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