A sina dos poetas
Esta sina dos poetas
Que carregam nos sentidos
Tantas dores, tão repletas,
Doloridas, são gemidos.
A tradução do alheio
Dissimula as sensações,
Cada lúdico anseio
Que desperta os corações.
Já se perde a verdade,
O espelho não conhece.
No sentir que o invade
A razão se estremece.
Voam horas, voam dias,
Finge risos, finge dores.
Olhas ruas tão vazias,
Sem perfumes, sem as cores.
Eles criam os sorrisos,
Secam lágrimas do sofrer,
Jogam fora os juízos,
Nos libertam para viver.
Como atores nesta vida,
Que revelam faces nossas,
Entorpecem a ferida
Com mentiras e respostas.
Que carregam nos sentidos
Tantas dores, tão repletas,
Doloridas, são gemidos.
A tradução do alheio
Dissimula as sensações,
Cada lúdico anseio
Que desperta os corações.
Já se perde a verdade,
O espelho não conhece.
No sentir que o invade
A razão se estremece.
Voam horas, voam dias,
Finge risos, finge dores.
Olhas ruas tão vazias,
Sem perfumes, sem as cores.
Eles criam os sorrisos,
Secam lágrimas do sofrer,
Jogam fora os juízos,
Nos libertam para viver.
Como atores nesta vida,
Que revelam faces nossas,
Entorpecem a ferida
Com mentiras e respostas.
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