quarta-feira, agosto 19, 2009

Nevoeiro da solidão

É neste espesso nevoeiro
Que pode ser a vida perdida
Como o negror do vil tinteiro
Que tinge as letras da partida
Ao tragar a alma por inteiro
Rasga-se o peito sem medida
Inundando-o com a solidão
Para preencher a imensidão

Véu que corrompe o firmamento
Embriagando todo o sentir
E sem lucidez neste momento
Irá o outro assim se ferir
Ante ao oculto pensamento
Sofrerá com tudo sem proferir
No coração afoga mágoas
Ao beber destas inundas águas

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