quarta-feira, junho 17, 2009

Soneto da estrela

Luz tão serena, ilumina o céu.
Tão solitária e tão bela, brilha
No ar, postada sem ninguém, ao léu.
Do rei celeste, valorosa filha.

Palco soturno e consagrador
Ela desfila em passos sutis,
Ato sereno, despertar amor,
Ao desferir movimentos ardis.

Raro esplendor, estrela divina,
Musa, inspira as eternas paixões,
É cintilante, a princesa quina.

No alto, guia as navegações.
No alto, gera a ilusão, sina.
No alto, cria as quimeras razões.

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