terça-feira, junho 16, 2009

Viagem sem rumo

A estrada desconhecida
Dita o ritmo da viagem.
Sem sofrer com a despedida,
Sem a saudade na bagagem.
Chega sempre em partida.
Da permanência, estiagem.
Anda sem rumo e sem parar,
Ainda não achou seu lugar.

Não há sentimento profundo
Ou do apego, qualquer classe.
Está sempre a cair no mundo,
Procurando novo disfarce.
Desejo antigo, oriundo
Da dor, exposta na face.
Sua busca é dar algum sentido
Que há muito, já tinha perdido.

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