sexta-feira, abril 17, 2009

Pesadelo repetido

Do sono, o novo companheiro,
De visita constante,
Estremece o corpo inteiro,
Em sua repetição irritante.
Todo dia, toda noite,
O já previsível açoite.
Toda vez o mesmo teor
Que rasga a alma em dor.
O que fazer para evitá-lo?
Como ignorar tamanha ferida?
Talvez a solução seja ignorá-lo.
Mas com uma dor tão doída
Não é fácil fazer vista grossa.
Então cai em mazela dolorida,
Esperando por uma resposta.

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