sexta-feira, abril 17, 2009

O mundo industrial

Da produção o reduto,
Na zona industrial
Tudo se torna produto
Sem valor, banal.

Preparado para vender,
Sem essência para preencher.

O sepulcro do sentimento,
Do trabalho o excremento.

A ânsia de multiplicar
Que cega o talento.

É preciso fabricar,
Sem descanso ou acalento.

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