segunda-feira, junho 01, 2009

O silêncio da noite

Como um leve sussurro, nascem.
Sem o tal escândalo diurno.
Suaves melodias se fazem
Sob regência do maestro soturno.

É o do sutil silêncio, quebrar.
O vívido gemido de prazer.
Orgasmo sonoro corta o ar.
Chama da paixão que se faz arder.

Estribilho do intenso amar.
Insaciável desejo atender.
Na calada da noite saciar.

E ao da cidade emudecer.
Pele com pêlo, o arrepiar.
Embriagar-se até o sol nascer.

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