A natureza morta
A aceitação do fracasso é um traço constante na vida das pessoas, que demonstram um estranho prazer ao se deparar com ele. É difícil dizer se o pessimismo faz parte da criação ou faz parte da essência de algumas pessoas. O fato é que a satisfação de ver alguém errar e dizer “eu avisei que não daria certo” parece ser maior até que o prazer de uma conquista pessoal.
Às vezes, cuidar da vida do outro parece mais interessante, pois é, aparentemente, mais fácil comemorar o fracasso alheio que o próprio sucesso. Isso se dá pelo fato que lutar para obter algo é muito mais penoso do que ficar parado, torcendo pela falha do outro.
Quando questionado sobre o fracasso pessoal a culpa é sempre de algo, alguém ou alguma coisa, o governo, a crise, a televisão, o vizinho, entre outros “obstáculos” que a vida apresenta.
Ao deparar-se com estes vilões, que sugam as energias e impedem as realizações, brota um agrado, um estranho brilho no olhar, quase que doente, pois isso pode justificar o estágio estagnado que se encontra. A desculpa desejada, o bode expiatório, o culpado pelas falhas.
Assim, permanece parado, estático, quase enquadrado em uma obra de natureza morta. Aparentemente o estado desejado, a realização do sonho de contemplar a própria desgraça, aliviada pelo fracasso alheio.
Às vezes, cuidar da vida do outro parece mais interessante, pois é, aparentemente, mais fácil comemorar o fracasso alheio que o próprio sucesso. Isso se dá pelo fato que lutar para obter algo é muito mais penoso do que ficar parado, torcendo pela falha do outro.
Quando questionado sobre o fracasso pessoal a culpa é sempre de algo, alguém ou alguma coisa, o governo, a crise, a televisão, o vizinho, entre outros “obstáculos” que a vida apresenta.
Ao deparar-se com estes vilões, que sugam as energias e impedem as realizações, brota um agrado, um estranho brilho no olhar, quase que doente, pois isso pode justificar o estágio estagnado que se encontra. A desculpa desejada, o bode expiatório, o culpado pelas falhas.
Assim, permanece parado, estático, quase enquadrado em uma obra de natureza morta. Aparentemente o estado desejado, a realização do sonho de contemplar a própria desgraça, aliviada pelo fracasso alheio.
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