quinta-feira, abril 30, 2009

A rua

Passa carro, passa gente.
Guarda vidas, guarda memórias.
Momentos felizes, dores carentes.
Sobre o concreto são cravas histórias.
Asfalto, paralelepípedo ou terra,
Com buracos ou depressões.
Da janela, a mãe berra
Para os filhos brincalhões.
No interior a pasmaceira.
Dos vizinhos os contos,
Pela voz da fofoqueira,
Que analisa os mínimos pontos.
Na metrópole a correria.
Gente para todos os lados.
Agitada todo dia.
Com o tempo, preocupados.
Não importa a localização.
O tamanho ou a composição.
Todos os relatos contem.
De gente do mal ou do bem.

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