quarta-feira, abril 01, 2009

Reflexo

A face que me encara não reconheço
De traços e contornos ausentes até então

Com o pesar do olhar espesso
Marcas que aparecem como assombração

Inocência, sentimento pelo tempo disperso
Expressão que dispensa lisuras

Pelo beco escuro, imerso
Semblante composto por linhas duras

Nuance escondida na pupila dilatada
Um instante retorno, reaparecer

Resgate da essência pelos anos sufocada
Retorno incólume da jornada e passo a me reconhecer

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